É oficial: a Câmara de Taubaté resolveu rasgar a Constituição em praça pública – e ainda posar de defensora da democracia. A aprovação da moção de apoio aos chamados “presos políticos” do 8 de janeiro é uma afronta ao Estado Democrático de Direito, à justiça e à memória do que vivemos no Brasil nesse dia vergonhoso.
Chamam de “presos políticos” quem invadiu, quebrou, depredou e tentou calar os três poderes da República. Gente que quis derrubar um governo eleito pelo voto direto. Que agiu com violência, ódio e desrespeito total às instituições. Isso não é militância política — é crime. E crime com motivação antidemocrática deve ser tratado com o rigor da lei, não com moção de aplauso.
Pior: usam palavras como “anistia”, “clamor por justiça” e “violações de direitos” como se estivessem defendendo presos de consciência ou vítimas de regimes autoritários. Mas não. Estão tentando limpar a barra de quem atacou a democracia vestindo camiseta da Seleção.
É assustador ver vereadores eleitos – pagos com dinheiro público – tentando reescrever a história recente com tinta ideológica. Ao aprovar essa moção, deixam claro que preferem agradar uma base radical do que defender a legalidade, a justiça e a verdade.
Os únicos que honraram o cargo foram Isaac do Carmo e Talita. Os demais, que votaram a favor ou se esconderam atrás da abstenção, estão dizendo, com todas as letras: “Achamos que atacar a democracia é aceitável, desde que pensem como a gente.”
Câmara de Taubaté, isso não é apoio. É conivência.
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Absurdo! EiTaubaté, delles & cia limitada … Ufa!! Pois, assim não pode. Assim não dá!!!Phode!?