Na tarde desta sexta-feira (25), a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) convocou seus associados para uma assembleia decisiva, realizada em São Paulo, onde foi aprovada a deflagração da greve da categoria.
A decisão foi tomada após a Secretaria da Educação (SEDUC) apresentar propostas consideradas insuficientes pelos professores e ingressar na Justiça contra o movimento. Uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo impôs restrições à greve e marcou uma audiência de conciliação para o dia 5 de maio.
Como resposta, a APEOESP organizou um calendário de mobilização:
Dia 5 de maio, às 14h: atos e vigílias em todas as Diretorias de Ensino, durante a audiência online.
Dia 9 de maio, às 16h: grande assembleia estadual na Praça da República, em greve.
Além das mobilizações locais, o sindicato também planeja a participação na caravana a Brasília no dia 29 de abril, defendendo pautas nacionais como a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil e a redução da jornada de trabalho.

A categoria reivindica a ampliação imediata da proposta salarial apresentada, além de um plano de recuperação do poder de compra e o cumprimento integral do piso salarial profissional nacional.
A APEOESP reforça a importância da unidade entre professores, estudantes e a comunidade para pressionar o governo e garantir as conquistas necessárias.
“Nossa unidade é fundamental para pressionar o governo e a Justiça em relação à nossa pauta, para realizarmos uma forte greve e obtermos conquistas”, diz o informe da entidade.
O Venceremos seguirá acompanhando os desdobramentos dessa luta em defesa da educação pública e dos direitos dos trabalhadores.
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