O que era para ser um espaço de respeito, memória e dignidade virou cenário de descaso, sujeira e abandono. O Cemitério Municipal do Belém, em Taubaté, está em estado lastimável — e quem frequenta o local para visitar entes queridos é obrigado a encarar banheiros imundos, túmulos tomados pelo mato, estrutura deteriorada e um velório praticamente largado às traças.

Banheiros sem condição de uso, fedendo, com portas quebradas e sem papel. O que deveria oferecer o mínimo de dignidade às famílias em luto, oferece apenas vergonha e indignação.

O velório? Desolador. Bancos sujos, paredes mofadas, ausência de manutenção. Um espaço que deveria acolher, afasta. Um lugar que deveria confortar, maltrata.
E os túmulos? Tomados pelo matagal, com placas ilegíveis, covas esquecidas e cruzes tortas. O mato alto cobre nomes, invade caminhos e escancara o abandono do poder público.

Em meio a esse cenário, ainda surgem casos como o que chocou a cidade recentemente: um homem foi flagrado carregando um crânio humano dentro da mochila, retirado do próprio cemitério. A pergunta que fica é: como alguém consegue violar uma sepultura em plena luz do dia sem ser notado? A resposta é simples — porque não há fiscalização, não há cuidado, não há presença do poder público.

O Cemitério do Belém está jogado às traças, entregue ao tempo e ao desprezo. É o símbolo de uma cidade que esqueceu até dos seus mortos.

O povo de Taubaté não merece isso. Os mortos merecem respeito. E as famílias, ao menos, um lugar digno para chorar em paz.
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