Sem reajuste, com perda salarial e ataque aos direitos, a Prefeitura de Taubaté tenta maquiar o desastre com um vale-alimentação de R$ 500.
A gestão Sérgio Victor (Novo) deve anunciar nos próximos dias o que tenta vender como “benefício”: um vale-alimentação de R$ 500 que será incluído no pagamento dos servidores municipais. O valor, no entanto, está longe de ser um ganho real — é uma esmola oferecida no lugar do que realmente é devido: o reajuste salarial pela inflação e o respeito aos direitos dos trabalhadores.
Atualmente, apenas servidores que recebem até R$ 2.895,55 têm acesso a um cartão de cesta básica de míseros R$ 178,11 — valor que está congelado desde agosto de 2022. Ou seja, nem sequer a defasagem acumulada foi corrigida.
O novo vale surge como uma tentativa desesperada de compensar dois ataques brutais promovidos pelo próprio governo Sérgio Victor:
A negação da revisão anual dos salários, ignorando a reposição da inflação e achatando ainda mais o poder de compra dos servidores.
A mudança nos adicionais de insalubridade, periculosidade e risco de vida, que deve reduzir diretamente os salários de mais da metade da categoria — 3.500 dos 6.700 servidores serão atingidos.
A conta é simples: o governo retira direitos, reduz salários e tenta encobrir a indignação com um vale de R$ 500. A pergunta que fica é: até quando os trabalhadores da Prefeitura de Taubaté vão aceitar calados essa política de destruição dos seus direitos?
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