DIFAMAÇÃO, MENTIRAS E ATAQUES BAIXOS: A POLÍTICA SUJA CONTRA PEDRO RUBIM ESCANCARA O LADO PODRE DA CULTURA EM TAUBATÉ

Cultura Notícia Opinião

Enquanto a cultura de Taubaté deveria estar sendo debatida com responsabilidade, transparência e foco no bem público, o que se presencia é uma tentativa vergonhosa de silenciar quem questiona, de destruir reputações com base em mentiras, e de preservar privilégios através da manipulação.

Pedro Rubim, presidente do Conselho Municipal de Cultura, tem sido alvo de uma campanha suja. Conhecido por sua atuação firme, ética e combativa na defesa da cultura local, foi recentemente envolvido numa trama que expôs o lado mais sórdido das disputas políticas em Taubaté.

Mensagens anônimas começaram a circular em grupos de WhatsApp, acusando-o falsamente de tentar destinar 50% da verba da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc) para a reforma de museus e de impor essa proposta aos artistas. A acusação não só é mentirosa, como nunca foi sequer discutida oficialmente ou cogitada nos bastidores. Trata-se de uma invenção maliciosa, uma narrativa forjada com o único objetivo de minar sua atuação.

Na apuração dos fatos, foi revelado que o jornalista Jefferson Melo, da TV Cidade Taubaté, foi responsável por espalhar a calúnia. E, ao ser confrontado, revelou a origem da falsa informação: Dimas de Oliveira Jr., ex-secretário de Cultura do município.

De acordo com o que veio à tona, Dimas teria sido o primeiro a espalhar a mentira, sugerindo que Pedro queria destinar 30% da verba para museus. Jefferson, por sua vez, elevou a mentira a 50%, criando uma versão ainda mais sensacionalista — e criminosa. A consequência foi clara: Pedro foi exposto, injustamente, ao tribunal virtual das redes sociais.

Dimas, mesmo que tardiamente, publicou uma nota reconhecendo o erro e pediu desculpas públicas. Jefferson, ao contrário, escolheu debochar da situação. Fez piadas, ironizou o caso e chegou ao cúmulo de pedir, com sarcasmo, uma moção de repúdio — por uma mentira que ele mesmo disseminou. Uma postura que ultrapassa os limites da ética jornalística e entra no terreno da irresponsabilidade e da má-fé.

Esse tipo de ataque não é novidade no meio cultural da cidade. Outros agentes culturais já foram alvos de boicotes, perseguições e tentativas de silenciamento por questionarem práticas obscuras no uso de recursos públicos. Nomes respeitados na cidade — como o militante e educador Silvio Prado, com décadas de luta pela cultura e pela educação — já enfrentaram mecanismos semelhantes de sabotagem. O mesmo aconteceu com iniciativas como as do produtor cultural Bob Nascimento, cujo evento tradicional, que reunia milhares de pessoas, foi cancelado sob pretextos questionáveis — evidenciando o padrão de repressão à cultura independente.

O método é sempre o mesmo: silenciar vozes incômodas, atacar quem exige prestação de contas, deslegitimar quem cobra coerência e justiça na distribuição de verbas públicas. No caso da PNAB, Pedro Rubim fez perguntas incômodas — e absolutamente legítimas: Quem decide? Quem fiscaliza? Quais critérios estão sendo usados? — e por isso virou alvo.

Ao mesmo tempo, estruturas que também se beneficiam de verba pública continuam atuando sem transparência, como igrejas, ONGs e até eventos com vínculos partidários e religiosos. Quando alguém denuncia, é atacado. Quando alguém se cala, é recompensado.

A perseguição contra Pedro Rubim escancara mais do que um ataque pessoal — revela uma estrutura de poder que se incomoda com o debate público, com o controle social e com qualquer tentativa de romper o ciclo de favorecimento que se perpetua nas sombras.

É necessário repudiar condutas de Jornalistas que optam por difamar ao invés de informar. E é fundamental reconhecer a integridade e a coragem de Pedro Rubim, que continua resistindo mesmo diante de ataques covardes e orquestrados.

A cultura em Taubaté precisa ser passada a limpo. E isso exige coragem, verdade e compromisso com o interesse público. O momento é agora.

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