Taubaté (30/04/2025) — Num ato histórico que marcou os 100 anos do 1º de Maio como feriado no Brasil, trabalhadores e trabalhadoras se reuniram na Praça Dom Epaminondas, em Taubaté, para mais do que celebrar: resistir.
Organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, o evento unificado reuniu categorias diversas em defesa de direitos históricos, como a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6×1, e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Mas um dos discursos mais inflamados veio da APEOESP (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) — que não poupou críticas ao projeto de escolas cívico-militares defendido pelo governador Tarcísio de Freitas e pelo secretário Renato Feder.
📢 “Estamos aqui para dizer: Escola não é quartel! Educação se faz com liberdade, ciência, afeto e democracia. Esse modelo militarizado é um ataque à autonomia da escola pública, é um retrocesso perigoso!” — disparou Cristiane Peixoto, coordenadora da APEOESP TAUBATÉ.

A crítica ao projeto de escolas cívico-militares se baseia em diversas evidências de fracasso desse modelo em outros estados, com relatos de censura, intimidação de professores e práticas pedagógicas autoritárias. Segundo a APEOESP, o governo paulista tenta transformar escolas em instrumentos de controle ideológico, travestido de “disciplina”.
🚨 “O que Tarcísio e Feder querem não é melhorar a educação, é militarizar a pobreza. É colocar PM para resolver problema de estrutura, de salário, de evasão escolar. Isso é covardia com nossos alunos e professores!” — completou Cristiane.

O ato contou ainda com apresentações culturais, atendimento jurídico, e serviços de saúde, mas foi a luta política e sindical que deu o tom. Num momento em que os direitos da classe trabalhadora voltam a ser ameaçados por reformas e políticas regressivas, a união de diversas frentes foi vista como um recado claro ao governo estadual e federal: não passarão sem resistência.

💥 A presença massiva e o recado da APEOESP deixaram claro: a rua continua sendo o espaço legítimo da democracia. E a luta contra a militarização da educação está só começando.
JUNTOS VENCEREMOS!
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